A tuberculose é uma doença infectocontagiosa provocada por uma bactéria conhecida como bacilo de Koch, transmitida de pessoa para a pessoa, principalmente pelo ar. A tuberculose tem cura e a transmissão é interrompida com o início do tratamento, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do SUS. No entanto, o principal desafio ao controle da doença é o abandono do tratamento, que dura em média seis meses. Muitos pacientes não concluem a terapia porque, ao iniciar a medicação, se sentem melhor, ganham peso, apetite e tem a falsa impressão de cura. Ao interromper o tratamento, porém, o estado de saúde piora e, muitas vezes, a bactéria pode se tornar resistente ao medicamento. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o limite tolerável de abandono é de cinco em cada cem pacientes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, nove em cada dez pacientes com tuberculose abandonam o tratamento antes da alta.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 71 mil novos casos de tuberculose por ano, que geram 4.800 óbitos. Para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compostos por metas estabelecidas pela ONU a serem cumpridas até 2015, o Brasil precisa reduzir a incidência nacional de 70 para 25,8 casos da doença por cada 100 mil habitantes. A situação é mais grave no Estado do Rio de Janeiro, que registra 37,7 casos por 100 mil habitantes – quase o dobro da média nacional.
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